Curso intensivo

Entrevistas e Trabalho de Campo

Formato: Presencial

Data e horário: 3, 5, 10 e 12 de julho, das 19h às 22h

O objetivo do curso é apresentar e discutir questões e desafios centrais do trabalho de campo e o seu lugar na pesquisa em ciências sociais. Não há cânones nem fórmulas prontas a serem aplicadas de maneira automática. Exatamente por esse motivo, o trabalho de campo e seu “uso” exigem constantemente do pesquisador decisões e escolhas práticas e teóricas complexas. No curso serão apresentadas as principais questões sobre produção e uso de dados chamados de qualitativos, produzido por meio da interação direta do pesquisador com pessoas e ambientes específicos. Será dada especial atenção à entrevista, suas diversas modalidades, formas de execução e tratamento. Pretende-se assim oferecer ferramentas para que os alunos possam montar estratégias conscientes e coerentes na construção de seus objetos e análises, levando em consideração os desafios teóricos e práticos do trabalho de campo. Parte das aulas será conduzida a partir de dúvidas e material de trabalho dos próprios alunos de forma que o curso tenha a maior utilidade e se dirija a questões práticas vividas pelos pesquisadores em situações reais.


Eugênia Motta

Doutora e mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional (PPGAS/MN-UFRJ) Eugênia Motta fez graduação em Ciências Sociais no Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IFCS-UFRJ). Além de ser docente regular do Programa de Pós-Graduação em Sociologia do IESP-UERJ, atua como professora do Departamento de Antropologia Cultural da UFRJ (DAC/IFCS-UFRJ).É uma das coordenadoras do Grupo CASA e pesquisadora do Núcleo de Pesquisas em Cultura e Economia (NuCEC). Desde 2012, faz trabalho de campo em favelas cariocas, estudando economia cotidiana, família e gênero. Também desenvolve pesquisas sobre quantificação, estudando a produção e uso de estatísticas.

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